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Os enganados: um professor de Oxford, um respeitado médico da sociedade, um negociante francês de arte e um charmoso lorde inglês. Eles têm uma coisa em comum. Da noite para o dia, cada um desses investidores novatos perdeu a fortuna de sua vida para um só homem. O vigarista: Harvey Metcalfe. Um brilhante empreendedor e guru da fraude. Um indivíduo muito perigoso. E agora, um homem procurado. Sem ter nada a perder, quatro estranhos estão prestes a se unir – cada um deles sendo especialista em seu próprio campo.

O volume final da trilogia de diários da prisão escritos por Jeffrey cobre o período de sua transferência de uma prisão de segurança média, HMP Wayland, até sua eventual soltura em liberdade condicional em julho de 2003. Essa obra inclui um relato chocante do período traumático em que ele esteve na famosa prisão de Lincoln e dos eventos que levaram ao seu encarceramento nesse local, e também expõe severamente um sistema que está próximo de seu ponto de ruptura.

DIA 5: SEGUNDA-FEIRA, 23 DE JULHO DE 2001, 5h53 "O sol está brilhando através das grades da minha janela, no que deve ser um glorioso dia de verão. Estou encarcerado numa cela de cinco passos por três durante doze horas e meia e só poderei sair de novo ao meio-dia. Dezoito horas e meia de confinamento solitário. Na cela abaixo de mim há um garoto de dezessete anos acusado de roubar uma loja: é seu primeiro delito, ainda nem foi condenado. Ele fica trancado por dezoito horas e meia sem poder falar com ninguém.

Em 9 de agosto de 2001, 22 dias após Jeffrey - agora conhecido como Prisioneiro FF8282 - ter sido condenado a quatro anos de prisão por perjúrio, ele foi transferido de uma prisão de segurança máxima em Londres para HMP Wayland, uma prisão de segurança média em Norfolk. Durante os 67 dias seguintes, enquanto esperava ser reclassificado para uma prisão "aberta" de segurança mínima, ele presenciou não apenas as degradações diárias de um sistema prisional perigosamente sobrecarregado, mas também o espírito e a coragem de seus companheiros de prisão.

Primavera de 1994, Washington D.C. – Enquanto a administração Clinton debate vigorosamente sobre suas políticas internas, um plano sinistro está sendo orquestrado a seis mil milhas de distância em Bagdá. Utilizando US$ 100 milhões como isca e tecendo uma teia mortal de corrupção, falsificação e terror, Saddam Hussein pretende embaraçar os EUA com a vingança derradeira: roubar um documento histórico precioso e destruí-lo diante da mídia mundial – no dia 4 de julho de 1994.